
Gilmar Mendes libera processo para julgamento
O ministro Gilmar Mendes liberou para julgamento na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) duas ações que podem impactar as investigações do caso das rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio – que têm o atual senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) como um dos alvos.
Na próxima terça-feira (30), os ministros vão julgar:
Gilmar apresentou os processos para julgamento “em mesa”, ou seja, levou o caso direto ao plenário da Segunda Turma, sem inclusão prévia na pauta.
Segundo o Ministério Público, as chamadas rachadinhas eram o esquema segundo o qual assessores do gabinete de Flávio Bolsonaro, então deputado estadual, devolviam parte da remuneração que recebiam.
Na ação, que tramita sob sigilo, a defesa do parlamentar cita irregularidades que teriam sido cometidas durante as investigações. Entre elas, os relatórios produzidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e compartilhados com o Ministério Público do Rio de Janeiro.
Em março, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou legal o compartilhamento com o MP do Rio de Janeiro dos dados reunidos pelo Coaf.
No pedido feito ao STF, a defesa do senador afirma que houve irregularidades na atuação do Coaf e do MP-RJ e que, por isso, todos os atos praticados a partir dos relatórios devem, segundo a defesa, ser considerados nulos.
Os relatórios do Coaf foram a base da investigação das rachadinhas. Mostraram indícios de que, no período em que Flávio Bolsonaro foi deputado estadual, funcionários dele devolviam parte dos salários que recebiam.
Fabricio Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, apareceu no documento com movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão.
Os relatórios também ajudaram os promotores a investigar e identificar depósitos fracionados feitos em dinheiro vivo na conta de Flávio Bolsonaro e ainda uma série de transações imobiliárias suspeitas do senador.
A média de mortes diárias está em 438
O Brasil chegou a 600.077 mortos pela Covid, divulgou o consórcio de veículos de imprensa em boletim extra na tarde desta sexta-feira (8). Em casos confirmados, são 21.533.752.
A marca foi atingida num momento em que a pandemia está em desaceleração no país. A média de mortes diárias está em 438, o menor número desde novembro do ano passado, e em queda.
(CORREÇÃO: o g1 errou ao informar o número de casos confirmados de Covid acumulados até a tarde desta sexta-feira, 8 de outubro. A quantidade correta é de 21.533.752 casos. A informação foi corrigida às 16h20).
Essa desaceleração se expressa também no tempo que a doença levou para tomar mais 100 mil vidas ao Brasil desde que atingimos a trágica marca de 500 mil mortes: foram 111 dias, o dobro dos 51 dias que o país levou para passar de 400 mil para 500 mil óbitos.
Naquele o momento, morriam em média 2 mil brasileiros por dia – mais de quatro vezes a média atual. Em abril deste ano, pior momento da pandemia, a média passou de 3 mil mortos por dia.
Mas, apesar de o número de vítimas do vírus ter despencado nos últimos meses, o Brasil ainda é o 3º país com a maior média diária de novas mortes, atrás apenas de Estados Unidos e Rússia.
O país também mantém a marca de ser o que mais registrou vítimas da pandemia em 2021 no mundo: já foram registradas 405 mil mortes por Covid-19 neste ano, mais do que Estados Unidos e Índia e quase o mesmo que todos os 27 países da União Europeia somados.
COMPARATIVOS:
HISTÓRIAS DA PANDEMIA:
Veja, no vídeo abaixo, a variação da média móvel e de vacinação no país:
Temer não é um anjo, diria Joesley Batista. Mas tem sensibilidade para reconhecer que certos limites institucionais não podem ser rompidos, sob o risco de implodir o próprio sistema que lhe serve
POR CLÁUDIO DANTAS
O ANTAGONISTA
Ao tomar posse, Ciro Nogueira disse que teria o papel de amortecedor entre os Poderes. Deve ser daqueles recondicionados que se compra em desmanche de veículos — desde que assumiu o cargo, o ministro tratou mesmo dos seus próprios interesses.
O verdadeiro amortecedor da República é Michel Temer, como demonstra a articulação que levou Jair Bolsonaro a se humilhar publicamente para evitar o impeachment.
Temer não é um anjo, diria Joesley Batista. Mas tem a sensibilidade para reconhecer que certos limites institucionais não podem ser rompidos, sob o risco de implodir o próprio sistema que lhe serve.
Como revelou Carlos Marun a Diego Amorim, a necessidade de se debater o impeachment de Bolsonaro após seu discurso criminoso na Av. Paulista deixou o ex-presidente preocupado.
Temer conhece como poucos a arte da sucessão pela via político-jurídica, tendo derrubado Dilma Rousseff sem sujar as mãos — o trabalho ficou com Eduardo Cunha, depois abandonado à própria sorte –, e sob o olhar atônito da até então poderosa militância petista.
No imbróglio atual, o ex-presidente também se sentiu pessoalmente motivado a intervir, uma vez que é amigo de Alexandre de Moraes, seu indicado ao Supremo, e conselheiro de Jair Bolsonaro.
Como advogado que é, Temer se solidariza com Bolsonaro em relação ao “ativismo político do Judiciário”, que, segundo ele, começou com a TV Justiça e se intensificou com as redes sociais, que, por sua vez, retroalimentam os ataques ao próprio Supremo, criando “um ciclo vicioso”.
“Um presidente da República tem muito poder, ele impõe a agenda da Nação. Você não pode usar essa agenda para criar um estado de excitação para produzir anarquia e confusão”, comenta um interlocutor de Temer, veterano da política.
A gota d’água para agir, claro, foram as queixas da própria elite econômica de São Paulo, desnorteada com a falta de perspectiva, o que se acentuou com a paralisação de caminhoneiros, num movimento estimulado por boa parte do agronegócio.
Segundo esse mesmo interlocutor, “temos que chegar ao ano que vem pelo menos”. Isso, claro, vale para o próprio Bolsonaro e seus filhos, que podem acabar na cadeia com o resto de sua militância mais histérica.
EX-MINISTRO TEM DIVERSAS DECLARAÇÕES DESMENTIDAS POR FATOS
O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello à CPI da Covid foi suspenso no final da tarde.
Ele teria passado durante intervalo.
PAZUELLO que depõe desde o período da manhã, já teve várias declarações desmentidas por fatos concretos.
O depoimento no Senado será retomado amanhã.
Nota sobre decisão do Consuni
Diante da decisão do Consuni, tomada após autoconvocação e divulgada nesta segunda-feira (15) que suspendeu as Potarias Ufersa/Gabinete, de número 22 e 100, a instituição divulgou Nota Técnica com as diretrizes para o cumprimento da decisão do Conselho Universitári.
Diante do exposto, a Reitoria institui medidas restritivas e protetiva s visando resguardar toda a comunidade acadêmica e membros da sociedade que utilizam os serviços da Universidade, contra a proliferação da Covid-19.
A decisão inclui a suspensão de todas as atividades presenciais em todos os campi da Ufersa.
Ficam suspensas as práticas desportivas, o acesso à Fazenda experimental, o atendimento no posto de serviço da Caixa Econômica, a sala do INCRA e da Fundação Guimarães Duque.
Também ficam paralisadas as atividades nos laboratórios, salas de professores, departamentos e centros e demais dependências. O funcionamento da biblioteca também será fechado, bem como o retorno de estudantes as vilas acadêmicas.
Harry e Meghan abrem o jogo em entrevista
A duquesa de Sussex, Meghan Markle e seu marido, o príncipe Harry, deram uma entrevista ao programa da apresentadora Oprah Winfrey.
Não entrevista que foi ao ar neste domingo (7) o casal revela mágoas e ressentimentos em relação à família real.
Markle, que é afro-americana, disse que seu marido, Harry, revelou preocupação de sua família sobre o tom de pele de Archie – filho do casal.
Meghan disse que se sentiu tão mal como uma nobre que ela chegou a ter pensamentos suicidas.
o príncipe Harry afirmou que seu pai, o príncipe Charles, herdeiro do trono, se recusou a atender suas ligações em algum momento.
LAÍRE ROSADO TAMBÉM TESTA POSITIVO
A ex-deputada federal, Sandra Rosado testou positivo para a COVID-19.
Ela foi internado no Hospital Wilson Rosado, segundo informação de sua filha, a vereadora Larissa Rosado.
O esposo de Sandra, ex-deputado federal, Laíre Rosado também testou positivo.