Crusoé: ‘o aloprado’ de Jair Bolsonaro

Outro crime do presidente

O auditor do TCU que criou um documento paralelo, falseando os números de mortes por Covid, enreda Bolsonaro numa possível operação para aliviar a barra do presidente na CPI

A reportagem de capa da nova edição da Crusoé compara o caso envolvendo a elaboração do ‘relatório paralelo’ sobre óbitos de Covid, pelas mãos do auditor do TCU Alexandre Marques, com o ‘escândalo dos aloprados’ do PT, em 2006. “Lançar uma cortina de fumaça sobre o número real de óbitos por Covid no país seria mais do que conveniente à narrativa de um presidente fustigado por uma CPI e cuja popularidade derrete.”

“Ocorre que, embora Bolsonaro tenha tentado conferir ao relatório ares de documento oficial do TCU, o material é uma mistureba de análises pessoais do auditor com trechos de um acórdão do tribunal que versava sobre critérios para transferência de recursos aos estados, com base em dados de óbitos por Covid declarados pelas Secretarias Estaduais de Saúde. A montagem jamais foi chancelada pela corte, conforme o TCU afirmou e reiterou ao longo da semana ao menos três vezes. É aí que as coisas começam a se complicar para Bolsonaro”, diz a revista.

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