Júri popular de acusados de matar policial penal federal em Mossoró começa nesta terça (30)

Cinco réus julgados

 Henry Charles era lotado no presídio federal de Mossoró. — Foto: Divulgação / PM

POR G1RN

Começa nesta terça-feira (30) o julgamento dos acusados pela morte do policial penal federal Henri Charle Gama e Silva, ocorrido no dia 12 de abril de 2017, em Mossoró. Cinco réus vão a júri popular, acusados de execução, relacionada ao exercício da função da vítima, segundo denúncia do Ministério Público Federal.

O Juiz Federal Orlan Donato Rocha, titular da 8ª Vara, será o presidente do júri, que acontecerá no Fórum Desembargador Silveira Martins, em Mossoró.

Em novembro de 2019, o magistrado acolheu a denúncia do Ministério Público Federal de que o crime teve características de execução e está relacionado ao exercício da função da vítima.

Para participar do júri, o magistrado promoveu uma audiência onde foram sorteados 25 jurados titulares e outros 25 substitutos.

Os réus são Eduardo Lapa dos Santos, Maria Cristina da Silva, Jailton Bastos de Souza, Gilvaneide Dias Mota Bastos e Edmar Fudimoto. O júri será transmitido ao vivo, a partir das 8h, pelo canal do Youtube da Justiça Federal do Rio Grande do Norte.

O caso

Henry Charles Gama e Silva foi assassinado no dia 12 de abril de 2017, quando estava em um bar no bairro Boa Vista, na cidade de Mossoró, região Oeste do RN. Quatro bandidos chegaram em um carro e atiraram contra ele.

A análise do juiz aponta que a materialidade do crime de homicídio ficou comprovada após o laudo do exame necroscópico. “Considerando, dessa maneira, o fatos apresentados, as alegações defensivas dos réus e as provas angariadas na investigação, observa-se que existem indícios suficientes de envolvimento dos réus no homicídio do agente Henry Charles Gama e Silva, capazes de levá-los ao julgamento em plenário pelo Tribunal do Júri”, escreveu o juiz Orlan Donato Rocha.

Na decisão, o magistrado manteve a prisão preventiva de três acusados, além da prisão domiciliar de outras duas acusadas do assassinato.

Henry Chaves era agente penitenciário do Presídio Federal de Mossoró.

Plano para matar agentes

Em julho de 2017 foi deflagrada a Operação Força e União, que, segundo a PF, visava desarticular um movimento organizado dentro de presídios federais com o objetivo de matar agentes penitenciários federais. Cerca de 30 policiais federais cumpriram oito mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo, além de mandados de condução coercitiva no Rio de Janeiro e mandados de prisão preventiva em Mossoró e São Paulo.

À época, os investigadores apontaram que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) assassinou dois agentes penitenciários federais em menos de um ano: Alex Belarmino Almeida Silva, em setembro de 2016, na cidade de Cascavel (PR), e Henry Charles Gama Filho, em abril de 2017, em Mossoró (RN).

No decorrer da investigação do homicídio de Alex Belarmino foi descoberto que a facção tinha planos de executar dois agentes públicos por unidade prisional. Já em relação a Henry, as investigações indicaram que sua morte havia sido planejada em 2016 na cidade de São Paulo, e que teve início através de integrantes do PCC envolvidos na coleta de dados, preparo da ação e com participação de pessoas próximas da vítima.

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LIVRO DE MORO: Relatório do Coaf assombrava o governo

Revelações de Moro

livro - Reprodução - Reprodução

A divulgação em dezembro de 2018 do relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que retratava operações financeiras atípicas, suspeitas de lavagem de dinheiro, feitas pelo ex-assessor de Flavio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, é citada por Moro como episódio que assombraria o governo desde o seu início, “com consequências para a agenda anticorrupção e para minha permanência como ministro”, ele relata.

Não que o episódio fosse definidor da relação de Moro com o presidente, na época da sua divulgação. Afinal, o então ministro diz que ainda se fiava no que Bolsonaro lhe havia dito ao ser perguntado sobre o que faria caso se deparasse com mal feitos envolvendo pessoas próximas a ele.

Foi no primeiro encontro pessoal que tiveram, logo após as eleições. Na ocasião, Bolsonaro lhe teria dito que não protegeria ninguém que cometesse crimes.

“Não creio que ele pudesse dizer algo diferente, mas, pelo menos naquele momento, soou sincero para mim. O conhecimento sobre o futuro não estava disponível naquele momento”, escreveu Moro.

 

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Em livro, Moro ataca Bolsonaro e Lula e se prepara para a disputa eleitoral

Revelações de Moro

10.nov.2021 - Ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, durante evento de filiação ao Podemos - Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo

Pré-candidato do partido Podemos à Presidência da República, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, escolheu como alvos principais de seu livro de memórias o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), prováveis adversários na disputa pelo Planalto em 2022.

No livro “Contra o sistema da corrupção” (288 págs, Editora Sextante), que será lançado nesta quinta-feira (2), Moro descreve os dois políticos como figuras com problemas no campo da ética e seguidoras de “uma cartilha populista de sinal trocado: um de esquerda, outro de direita”.

Desde a filiação ao Podemos no início deste mês, em ato realizado em Brasília, o ex-juiz vem cumprindo agenda pública e realizando contatos no campo de centro-direita para viabilizar-se como terceira via nas urnas para a disputa presidencial do próximo ano.

Em seu livro, Moro defende-se de críticas à sua atuação como juiz em casos que tiveram o ex-presidente Lula como réu e declara-se arrependido de ter aceitado o convite de Bolsonaro para o ministério, por conta da sua falta de comprometimento com a agenda anticorrupção e alianças com partidos do Centrão.

“Talvez, por estimularem o culto à própria personalidade, tenham tantos seguidores que fecham os olhos para sua verdadeira natureza”, escreveu Moro sobre os dois políticos.

Moro deixou o governo Bolsonaro em abril de 2020, acusando o então presidente de tentar interferir na Polícia Federal e nomear para a superintendência da corporação no Rio de Janeiro um delegado de confiança, como forma de se proteger de eventual apuração que envolvessem aliados e sua família.

No livro, ele relata em detalhes o recrudescimento das suas divergências com Bolsonaro no período em que esteve no governo, que levaram à sua fritura pública e pedido de demissão.

No livro, ele relata em detalhes o recrudescimento das suas divergências com Bolsonaro no período em que esteve no governo, que levaram à sua fritura pública e pedido de demissão

 

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DE SABOYA

DO TWITTER

POR CRISTIAN DE SABOYA 

Eu nunca serei um fio condutor da maldade.

Eu nunca divulgarei a dor do outro.

Fofocas não me cabem, latejos só me chegam quando existe a real necessidade deu sanar.

A vida gira.

E Deus está atento aos nossos atos – a todo instante.

África 🖤

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Urgente: Câmara aprova ‘golpe do orçamento secreto’

Substitutivo do senador Marcelo Castro estabelece uma trava nas emendas de relator-geral, mas omite parlamentares que já foram beneficiados

Urgente: Câmara aprova ‘golpe do orçamento secreto’

Câmara dos Deputados aprovou há pouco, com 268 votos a favor e 31 contra, o projeto de resolução do Congresso Nacional que regulamenta o orçamento secreto. Para virar lei, o PLN ainda precisará ser aprovado pelo Senado.

De acordo com o substitutivo do senador Marcelo Castro (MDB-PI), as indicações e solicitações feitas ao relator-geral devem agora ser fundamentadas e publicadas pela internet no site da Comissão Mista de Orçamento. Entretanto, a norma valerá apenas para os recursos que ainda não foram liberados.

Além disso,como mostramos, o parecer de Castro estabelece uma trava nas chamadas emendas de relator-geral. Pelo texto, o limite das emendas tipo RP9 não poderá ultrapassar a soma das emendas individuais e as de bancada.

De acordo com a consultoria legislativa do Senado e especialistas em transparência e controle, o projeto de resolução pouco avança em relação ao que já acontece atualmente. Segundo a Consultoria de Orçamento, Fiscalização e Controle do Senado, a proposta “é um passo no atendimento da decisão do STF, mas está longe de cumpri-la”.

“[O projeto] Dá ao relator-geral a prerrogativa de formalizar ou não indicações, deixando em aberto a simples omissão nesse registro.”

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Quatro ministros de Bolsonaro também se filiam amanhã ao PL

De olho em 2022, Rogério Marinho, Onyx Lorenzoni, Tarcísio de Freitas e Tereza Cristina também vão para o partido de Valdemar Costa Neto

Rogério Marinho é promovido a ministro do Desenvolvimento Regional | VEJA

Assim como o presidente da Repúblicaquatro ministros do governo Jair Bolsonaro pretendem assinar amanhã suas respectivas fichas de filiação ao PL de Valdemar Costa Neto: Rogério Marinho, Onyx Lorenzoni, Tarcísio de Freitas e Tereza Cristina.

Além deles, o filho do presidente da República Flávio Bolsonaro também ingressa amanhã no partido do ex-mensaleiro.

Rogério vai para o partido de olho na disputa ao Senado por Rio Grande do Norte; Onyx, como mostramos há pouco, será candidato ao governo do Estado; Tarcísio de Freitas quer disputar o Senado por Goiás, mas Bolsonaro quer que ele dispute o governo do Estado em São Paulo; já a ministra da Agricultura deve disputar o Senado por Mato Grosso do Sul.

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Henrique Alves solta nota, lamenta postura do filho, da ex-esposa

Ex-deputado diz que não têm condição como pagar pensão de R$ 50 mil

O ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves divulgou uma nota sobre o pedido de prisão expedido contra ele no dia 23 de novembro, por não pagamento de pensão alimentícia do filho caçula.

A nota foi divulgada nesta segunda-feira (29), após o caso se tornar público.

LEIA MAIS: Henrique Alves tem mandado de prisão expedido por falta de pagamento de pensão

Não foi hoje que recebi a informação sobre mandado de prisão judicial proferido em ação por pretensa falta de pagamento de pensão alimentícia de meu filho caçula, Pedro Henrique Alves, de 20 anos. 

Faz seis dias e até agora não recebi qualquer intimação. 

Estou tranquilo e com a consciência em paz, acreditando que a Justiça de Deus e dos homens será feita. 

Esse despautério promovido por Pedro Henrique e sua mãe de quem me divorciei – de forma consensual –  há mais de 11 anos, deixando mais de 50% de meu patrimônio na época, não pode prosperar, pelo simples fato de que não tenho como pagar uma pensão alimentícia de quase R$ 50 mil reais por mês.

É totalmente fora da minha realidade e da necessidade de um rapaz de sua idade.

Quem conhece minha vida privada, que também sempre foi pública, sabe que nunca deixei faltar NADA a meus três filhos. Afeto, atenção e amor, principalmente.  

Dos dois mais velhos sempre tive a solidariedade e compreensão. 
Hoje, lamento a postura de Pedro Henrique. Mas a seu desatino entrego também, à Justiça Divina.

A dos Homens, aguardo, o julgamento do recurso que já encaminhei  através de meu advogado e, certamente, a justiça será feita.

Ao povo do Rio Grande do Norte – que me conhece como político e pai –  meu agradecimento por tantas mensagens que já recebi com palavras carinhosas de poio e conforto nesta hora de dor.

Muito Obrigado! 
A luta continua sempre! 
HEA

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Mulher morre de Covid nove dias depois de perder o marido para a doença no interior do RN

Maria do Socorro, de 67 anos,  morreu neste domingo (28)

Um casal morreu de Covid-19 com nove dias de diferença de um para o outro na cidade Caicó, na região Seridó do Rio Grande do Norte.

Maria do Socorro da Silva, de 67 anos, faleceu neste domingo (28) por complicações da doença. Ela já havia perdido o marido, Manoel Ferreira da Silva, de 66, no dia 19 de novembro, também para o coronavírus.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Maria do Socorro não estava vacinada com nenhuma das doses contra a Covid. A pasta não confirmou se Manoel recebeu o imunizante.

Antes de morrer, o casal ficou internado na mesma unidade de saúde, o Hospital do Seridó, após a doença agravar.

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Messi conquista Bola de Ouro pela sétima vez e se isola ainda mais como maior vencedor

Argentino é o maior vencedor do prêmio

Sete vezes Lionel Messi. O craque argentino recebeu o seu sétimo prêmio Bola de Ouro de melhor jogador do mundo, em cerimônia realizada nesta segunda-feira pela revista “France Football” no Théâtre du Châtelet, em Paris.

Em seu discurso, Messi admitiu que a campanha do título da Copa América foi essencial para o prêmio.

– Muitas vezes ganhei esse prêmio e tinha a sensação de que algo faltava, mas esse ano foi diferente. Eu consegui o sonho que eu tanto queria, depois de ter tropeçado tantas vezes, escorregado na hora H, e muito desse prêmio vem do que fizemos na Copa América, e quero dividir esse prêmio com meus colegas de seleção.

Em seu discurso, Messi admitiu que a campanha do título da Copa América foi essencial para o prêmio.

– Muitas vezes ganhei esse prêmio e tinha a sensação de que algo faltava, mas esse ano foi diferente. Eu consegui o sonho que eu tanto queria, depois de ter tropeçado tantas vezes, escorregado na hora H, e muito desse prêmio vem do que fizemos na Copa América, e quero dividir esse prêmio com meus colegas de seleção.

 

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Sergio Moro soltará bomba no colo de Jair Bolsonaro nesta terça-feira

Sérgio Moro lança nesta terça-feira livro em que detalhará como ocorria a proteção de Jair Bolsonaro aos filhos

Moro e Jair Bolsonaro

Sergio Moro prepara uma bomba para estourar no colo de Jair Bolsonaro nesta terça-feira (30/11), nada menos do que o dia em que o presidente se filiará ao PL. Por coincidência, sairá também amanhã o livro “Sergio Moro — contra o sistema de corrupção”, autobiografia do ex-juiz, com algumas histórias pouco agradáveis para o presidente.

Um conjunto delas promete ser especialmente constrangedor para Bolsonaro: o livro detalhará o processo do presidente no esforço para proteger seus filhos políticos, Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro. São histórias nunca antes contadas por Moro, abaixo de quem, no Ministério da Justiça, ficava a Polícia Federal.

O pior é que as informações da obra não ficarão restritas às livrarias amanhã. Às 10h30, quando começa o ato de filiação de Jair Bolsonaro num centro de convenções em Brasília, as histórias do livro já terão corrido o país. Moro deu diversas entrevistas nos últimos dias, sobre o livro, narrando alguns desses episódios, com vistas à publicação amanhã.

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