A HISTÓRIA DA GAZETA DO OESTE NÃO SERÁ DEMOLIDA

A CUNHA DA MOTA NÃO SERÁ MAIS A MESMA

POR CARLOS SKARLACK

Ó máquinas febris! Sim, diria o poeta, como “estância viril duma epopeia d´aço. Vibrantes, cruéis, que vais anuviando o espaço – de poeira – sobre o que transformas em escombros, sob sobras que se fazem sombras, do velho imóvel que, cansado, se prostra…”. Faço meus os versos de Guilherme de Azevedo, em sua obra-prima “Ó Máquinas Febris”, para tentar descrer o cenário em que, se assiste uma parte – grande – da história do jornalismo, da mossoroen (cidade) e, quiçá do RN, sendo demolida, no desmanchar da sede histórica da GAZETA DO OESTE. Logo, um play no flash back dos primeiros passos no jornalismo, na GAZETA DO OESTE, sob as bênçãos de Canindé Queiroz e Dona Maria Emília; claro, com aval do então diretor de redação, jornalista-amigo, César Santos; do privilégio de aprender com César Santos, Gutemberg Moura, Carlos Santos; das primeiras matérias produzidas ao lado de Marquessuel de Castro – melhor fotógrafo dessa terra -, das aulas da turma da diagramação: Ferreira, Sales, Augusto e Galdino; do cafezinho de Tiês, de Irene, dona Maria; das fábulas de Inácio Pé de Quenga…dos bons pilotos: ‘Seu Chagas’ e ‘Seu Zé’…da moral de ‘Seu João’ da distribuição…das gargalhadas ao lado de Shaolin, Cefas de Carvalho, Emerson Linhares. Histórias e lembranças que resistirão. Sempre! Obrigado, Canindé Queiroz e Maria Emília Lopes Pereira Valeu Gazeta do Oeste! O casarão da Cunha da Mota, sim. Mas, a história da Gazeta do Oeste, esta, não será demolida! 

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