Ex-governador Ricardo Coutinho é alvo de mandado de prisão na Operação Calvário, na Paraíba

São cumpridos 17 mandados de prisão no RN, na PB, RJ, GO e no Paraná

Ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho — Foto: Junior Fernandes/Secom-PB

O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) é alvo de mandado de prisão preventiva na sétima fase da Operação Calvário, da Polícia Federal, que foi deflagrada na manhã desta terça-feira (17), na Paraíba. São cumpridos 54 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão preventiva, nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná. Além de Ricardo Coutinho, deputados, prefeitos e secretários são alvos da Operação Calvário – Juízo Final.

  • Entenda a Operação Calvário

Os alvos dos mandados de prisão preventiva são:

  • Ricardo Vieira Coutinho (ex-governador – PSB)
  • Estelizabel Bezerra de Souza (deputada estadual – PSB)
  • Márcia de Figueiredo Lucena Lira (prefeita do Conde – PSB)
  • Waldson Dias de Souza (ex-secretário de de Planejamento, Orçamento e Gestão)
  • Gilberto Carneiro da Gama (ex-procurador geral do Estado)
  • Cláudia Luciana de Sousa Mascena Veras
  • Coriolano Coutinho
  • Bruno Miguel Teixeira de Avelar Pereira Caldas
  • José Arthur Viana Teixeira
  • Breno Dornelles Pahim Neto
  • Fracisco das Chagas Ferreira
  • Denise Krummenauer Pahim
  • David Clemente Monteiro Correia
  • Márcio Nogueira Vignoli
  • Valdemar Ábila
  • Vladimir dos Santos Neiva
  • Hilario Ananias Queiroz Nogueira

O objetivo da operação é combater uma organização criminosa atuante em desvio de recursos públicos destinados aos serviços de saúde no Estado da Paraíba, por meio de fraudes em procedimentos licitatórios e em concurso público, corrupção e financiamento de campanhas de agentes políticos, além do superfaturamento em equipamentos, serviços e medicamentos.

A operação, realizada em conjunto com o o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União (CGU), apura desvio de recursos públicos na ordem de R$ 134,2 milhões, dos quais mais de R$ 120 milhões teriam sido destinados a agentes políticos e às campanhas eleitorais de 2010, 2014 e 2018.

Segundo a Polícia Federal, foi constatado que um dos alvos da operação, que ocupou cargo de alto escalão no executivo estadual, encontra-se fora do país e, por isso, foi solicitada a inclusão do seu nome na difusão vermelha da Interpol. No entanto, a PF não divulgou nomes.

De acordo com as investigações, organizações socias reuniram uma rede de prestadores de serviços terceirizados e de fornecedores, com a celebração de contratos com sobre-preço na gestão dos Hospitais de Trauma, de Mamanguape e o Metropolitano em Santa Rita, os três na Paraíba.

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