Um raio x da crise provocada por Dilma, Lula e o PT

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Os devotos de Lula saberão no dia 13 que estão liderando com multidões sem medo

POR AUGUSTO NUNES

Atingida em cheio pela indignação do país que presta e ferida de morte pela Operação Lava Jato, a seita dos adoradores de Lula resolveu assustar a imensa maioria de cidadãos indignados com o que Nelson Rodrigues chamaria de arrancos de cachorro atropelado. Perda de tempo. As bravatas e bazófias do chefão não intimidam mais ninguém.

As ameaças difundidas pelas redes sociais são tão assustadoras quanto latidos de vira-lata. As milícias do PT já não dão quórum sequer para procissão de vilarejo. Bandos de fanáticos só ousam enfrentar multidões em filmes épicos tão comprometidos com a verdade quanto os discursos de Lula e as promessas de Dilma Rousseff.

No Brasil real, confrontos desmesuradamente assimétricos acabam sem ter começado. Assim, para que os valentões de Facebook tratem de esconder-se no porão neste 13 de março, basta que todo brasileiro decente se engaje fisicamente nas manifestações de protesto. É hora de deixar claro aos embusteiros quem é que manda nas ruas.

Os provocadores que desafiarem a imensidão de oposicionistas descobrirão que as vítimas da incompetência, da corrupção, da cegueira ideológica e da canalhice perderam a paciência de vez. Em alguns minutos, aprenderão que estão lidando com gente sem medo.

Fonte: www.veja.com.br

Ministério seria mais humilhante do que cadeia 

POR JOSIAS DE SOUZA

A piada já havia circulado em agosto do ano passado. E acaba de voltar aonoticiário. Vem aí um novo programa governamental: o ‘Bolsa Habeas Corpus’. Dilma cogita trancar Lula num ministério da Esplanada para evitar que Sérgio Moro o tranque num xilindró de Curitiba.

Ministro, Lula passaria a dispor do famigerado foro privilegiado. E sairia do raio de ação do doutor Moro, esse representante da “elite que não se conforma com a ascensão dos mais pobres.” Viraria um problema para o ministro Teori Zavascki, relator do petrolão no STF.

Dilma e o petismo ainda não se deram conta. Mas acomodar Lula, estalando de autoridade moral, num ministério seria mais humilhante do que trancafiar “a alma viva mais honesta dessa país” numa cela vizinha à do dinheirista Dirceu ou à dopixuleco Vaccari.

De resto, um governo que patrocinasse tal manobra não mereceria continuar existindo.

Fonte: www.http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/

 

Um cidadão acima de qualquer suspeita. É assim que Lula se vê

POR RICARDO NOBLAT

Um comentário de Lula durante reunião, ontem, em Brasília, com 20 senadores do PMDB e de outros partidos, ficará como exemplo notável da sua real incompreensão dos deveres de um ex-presidente da República devolvido à condição de cidadão comum.

Depois de se apresentar como “vítima” de uma perseguição implacável que lhe seria movida pelo juiz Sérgio Moro, e de falar sobre o sofrimento de sua família, Lula observou que, quando tudo no país estava bem politicamente, ninguém questionava nada a respeito de seus atos.

Agora, queixou-se amargo, “tudo tem que ser explicado. Estão querendo me incluir de todo o jeito [na Lava-Jato]. Estão forçando a barra”. A maioria dos senadores concordou com ele. Mas dois ou três argumentaram que um homem público é obrigado a se explicar.

Poucas foram as explicações dadas por Lula quando era presidente para  sua papel nos escândalos que pontuaram os seus dois governos. No caso do mensalão, quando o marqueteiro Duda Mendonça confessou que havia sido pago com dinheiro de caixa dois no exterior, Lula pediu desculpas.

Foi um pedido de desculpas canhestro, pobre, falso como uma nota de três dólares. Lula se disse traído, mas se recusou a apontar os traidores. Tentou reduzir a compra de voto de deputados a um reles crime de caixa dois, que significa o uso de dinheiro sujo para financiar campanhas.

Desde então, e apesar da condenação dos mensaleiros pelo Supremo Tribunal Federal, repete que o mensalão jamais existiu. E porque não existiu, a roubalheira na Petrobras não poderia ser uma extensão dele. Lula não concede que tenha ocorrido nem mesmo o saque à Petrobras.

O presidente que se valeu da força e dos privilégios do cargo para não explicar satisfatoriamente os seus atos só poderia desaguar no cidadão que imaginou desfrutar de força e de iguais privilégios para bordar e pintar a seu talante. Quebrou a cara. E parece não entender por que quebrou.

A rebater de maneira convincente as acusações que atingem sua reputação, prefere exibir-se como vítima de desafetos que, desde já, pretendem subtrair-lhe o direito de ser candidato outra vez a presidente da República. Fatura como vítima. Dribla as explicações.

No passado, já foi melhor nisso. Está fora de forma. E a conjuntura, para sua desgraça, mudou em seu desfavor. Reclame à Dilma.

Fonte: Face

Dilma Rousseff não consegue liderar reação às crises política e econômica

POR KENNEDY ALECAR

Há um diagnóstico político que une o ex-presidente Lula, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e senadores tucanos e peemedebistas: como a presidente Dilma Rousseff não consegue liderar uma reação às crises política e econômica, isso aumenta a chance de impeachment nos próximos meses.

Dilma não criou nem uma rotina, como havia na época do mensalão, de reuniões diárias com um gabinete de crise. Centraliza tudo. Fala com um ministro sobre um assunto. Discute outro tema com outro.

A presidente está sem capacidade de reação. O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, sumiu. O governo, que não tem força para aprovar nada no Congresso, virou um misto de confusão e paralisia. Um exemplo: foi nomeado um ministro da Justiça que o Supremo Tribunal Federal diz que não pode ficar no cargo se não renunciar à carreira no Ministério Público.

Fonte: www.blogdokennedy.com.br

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