Deus existe – VI

Reflexão 

POR CARLOS SKARLACK

No quarto dia de sua criação, Deus, atua de forma distinta de como agira nos três primeiros dias, conforme descreve Moisés, no Gênesis 1:14-19: “E disse Deus: Haja luminares no firmamento dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E sejam luminares na expansão dos céus, para alumiar a terra. E assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs no firmamento dos céus para alumiar a terra. E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que era bom. E então veio a tarde e então veio a manhã – o dia quarto”.
Quando “No princípio Deus criou os céus e a Terra”, Gênesis 1:1, a palavra bara traduzida aqui por “criou”, nunca é usada na Bíblia no Kal, ou forma simples do verbo para outra atividade que não a divina. Esta palavra nem sempre significa formar alguma coisa do nada. Um exemplo encontra-se em Isaias 65:18, onde está escrito: “Eis que crio (bara) para Jerusalém alegria, e para o seu povo gozo”. E mais uma vez em Gênesis 1:1, onde não se encontra nenhum material que possa ser trabalhado, bara significa “criação do nada”. Idêntica doutrina é ensinada em Romanos 4:17; Hebreus 11:3; Salmo 33:6 e 9 e Amós 4:13 (3).
Cumpre observar que os versos em foco – Gênesis 1:14-19 -, não dizem que Deus criou – bara – estes corpos celestes no quarto dia. A palavra usada aqui é asah, que comumente é interpretada como “empregar materiais já existentes; libertar de restrição”. De acordo Frank Lewis Marsh Ph. D. em Biologia, em sua obra “A SEMANA DA CRIAÇÃO: DO PRIMEIRO AO QUINTO DIA”, a segunda significação, “libertar de restrição”, parece aqui muito apropriada.
“Na obra do segundo dia os pesados nevoeiros levantaram-se da superfície da terra, mas aparentemente permaneceram como uma camada contínua de nuvem que foi penetrada pela difusa luz do sol, mas que interceptava qualquer vista dos corpos celestes. Parece lógico supor que o trabalho do quarto dia foi o rompimento desta contínua camada de nevoeiro, numa descontínua massa de nuvens, tornando os corpos celestes visíveis da terra. Estes corpos já existiam, mas desde esse movimento da dissolução do nevoeiro em nuvens descontínuas, eles começaram a servir a um propósito definido com referência à terra”, sentencia, Frank Lewis.
O fato de o primeiro versículo da Bíblia declarar que Deus criou “os céus e a Terra”, e que a luz apareceu no primeiro dia, dão-nos base para supor que no primeiro dia se formou o nosso completo sistema solar.
Enquanto que para estudiosos, no quarto dia a decomposição do nevoeiro em massas de nuvens fez com que se tornassem visíveis os discos do Sol e da Lua. Isto de igual modo desvendou a majestade do céu estrelado.
Decerto, a despeito das infindáveis controvérsias entre os adeptos do criacionismo e seus críticos contumazes do evolucionismo darwinista, dentre as quais a que reputa impossível Deus ter criado toda a complexidade dos corpos astronômicos em momentos distintos, a Bíblia é clara quando detalha a ação do Criador no princío.
E, revela que Deus criou o sol, a lua e as estrelas e, depois, centrou-os (regulou-os) em relação à Terra como portadores de luz, mediadores de tempo e, como veículos de revelação – Salmo 19. Ainda assim, alguém ainda duvida de que Deus Existe?
Só Cristo Salva!

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